segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Blogs unidos pelas vítimas de Santa Catarina

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quarta-feira, 29 de outubro de 2008

terça-feira, 21 de outubro de 2008

RAGGA

TROJAN BOX SET - "Ragga" (2004)

A Trojan Records é uma das gravadoras mais importantes da história da música jamaicana. Fundada na Inglaterra em 1968, ela é especializada em ska, rocksteady,reggae, early reggae,skinhead reggae e dub, tendo no seu "cast" artistas na época iniciantes que posteriormente ficaram muito famosos, como Justin Hinds, Sugar Minott, Horace Andy, Lee Perry's Upsetters, Bob & Marcia, The Cimarons, Desmond Dekker, Bruce Ruffin, Nicky Thomas and Dave and Ansell Collins entre muitos outros...
A gravadora decidiu remasterizar títulos em vinil que estão fora de catálogo há muito tempo - devido à grande procura de colecionadores do mundo todo - relançando estas verdaeiras relíquias da música jamaicana em seus já lendários Box Sets.
Neste box, só o melhor do ragga... Vale muito a pena conferir.
Todo mês tentarei postar um box set diferente da Trojan, stay tuned !
Boa viagem...

DISC 1:

1. Uno Fi Move - Shabba Ranks
2. Cute Face - Elephant Man
3. Gal You Body Good - Buju Banton
4. Pretty Little Angel - Simpleton
5. Come Mi Darling - Wayne Wonder
6. Watch de Girl - (Patois)
7. Girls Dem Sexy - Early B
8. Body Basic - Conroy Smith/Cobra
9. Woman Yu Hot - General B
10. Gal You Hot - Red Dragon
11. Gal a Weh You Do Me - Galaxy P
12. Wuck Me Tender - Lady P
13. Girls Nowadays - Lt. Stitchie
14. Gal Skin Out - Poison Chang
15. Wife and Matie - Lady Mackerel
16. Girl of My Complexion - Echo Minott
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DISC 2:

1. Three Against War - Beenie Man/Dennis Brown
2. Children of the Ghetto - Michigan/Admiral Tibet
3. Beat Down Babylon Wall - Anthony B.
4. Read Jah Bible - Major Mackerel
5. Assassination - Welton Irie
6. I'm Not a King - Linval Thompson/Junior Demus
7. School Days - Major Worries
8. Send Fi Josie - Josie Wales
9. Shoot Out - Baby Cham
10. Jump Up - Ritchie Stevens/Papa San
11. One Hundred Per Cent - General Trees
12. Speical Request - Johnny Ringo
13. Alphabet Style - Papa San
14. Who Next - Johnny P
15. Devoted - Lukie D
16. Gangalee - Louie Culture
17. Front Page - Merciless
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DISC 3:

1. Stinga - Unoo Fi Cool
2. Ring the Alam Quick Quick - Buju Banton/Tenor Saw
3. Cover Me - Buccaneer
4. Cover Me - Tinga Stewart/Ninjaman
5. Murder Dem - Capleton
6. Send Ninja Home - Charlie Chaplin
7. I Spy - General T.K.
8. Come in a de Place - Gospel Fish
9. Shoot to Kill - Cobra
10. Line Up - Flourgon
11. Weh Them a Defend - Baby wayne
12. Gun Fanatic - General Pecos
13. Mi Afraid of AIDS Carrier - Tullo T
14. Zig It Up - Ninjaman
15. Top Juggling - Louie Lepkie
16. Keeping a Dance - Nicodemus
17. Follow Me - Red Dragon/Flourgan
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segunda-feira, 20 de outubro de 2008

terça-feira, 14 de outubro de 2008

ROCK

JIMMY PAGE & ROBERT PLANT UNLEDDED - "No Quarter" (1994)

Este aguardado encontro entre Jimmy Page e Robert Plant, os co-fundadores do Led Zeppelin, ocorreu para as gravações do famoso projeto da MTV originalmente chamado 'Unledded', com gravações no Marrocos, País de Gales e Londres.
Este reencontro histórico - que acabou gerando uma turnê mundial e um disco de estúdio - virou o álbum "No Quarter". A guitarra virtuosa de Page e a maestria vocal de Plant estão mais potentes que nunca neste trabalho que apresenta boas seleções do Led Zeppelin, principalmente do disco III.
O disco também conta com a participação especial do Egyptian Ensemble, Musicians in Marrakech e London Metropolitan Orchestra.

1. Nobody's Fault But Mine
2. Thank You
3. No Quarter
4. Friends
5. Yallah
6. City Don't Cry
7. Since I've Been Loving You
8. The Battle Of Evermore
9. Wonderful One
10. That's The Way
11. Gallows Pole
12. Four Sticks
13. Kashmir
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OS MUTANTES - "Jardim Elétrico" (1971)

Formado em São Paulo em 1961 por Arnaldo Baptista (baixo, teclado, vocais), Rita Lee (vocais) e Sérgio Dias (guitarra, baixo, vocais), os Mutantes merecem um lugar de grande destaque no cenário do rock brasileiro (e gringo também) pelo seu experimentalismo e vanguarda.
A banda inovou no uso de feedback, distorção e truques de estúdio de todos os tipos."Jardim Elétrico", o 4º álbum dos Mutantes, é considerado por muitos críticos e pesquisadores musicais como o primeiro disco de rock brasileiro, pois eles abraçam de vez o rock'n'roll (sem deixar de lado a psicodelia) e há um certo distanciamento da cena tropicalista.
Foram um dos grupos mais dinâmicos, talentosos e radicais da era psicodélica.

1. Top top
2. Benvinda
3. Tecnicolor
4. El justiciero
5. It's very nice pra xuxu
6. Portugal de navio
7. Virgínia
8. Jardim elétrico
9. Lady, Lady
10. Saravá
11. Baby
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CAKE - "Fashion Nugget" (1996)

Esta banda formada em 1991 em Sacramento, Califórnia, tem um mérito muito raro em grupos atuais : criou um estilo musical. Embora a música do Cake seja frequentemente classificada como rock alternativo, combina vários géneros musicais em um som divertido, misturando ritmos latinos, ecos da folk music, country music,jazz e funk.
"Fashion Nugget" é o segundo álbum da banda e mostra os californianos no melhor de sua forma: as letras das músicas cheias de bom humor, a voz tranqüila do vocalista e multi-instrumentista John McCrea, incapaz de se exaltar por um instante que seja; o trompete de Vince DiFiore (a alma da banda), sempre surgindo em momentos essenciais do disco e versões matadoras de I Will Survive e Quiçás (Perhaps, Perhaps, Perhaps).

1. Frank Sinatra
2. The Distance
3. Friend Is A Four Letter Word
4. Open Book
5 Daria
6. Race Car Ya-Yas
7. I Will Survive
8.Stickshifts and Safetybelts
9.Perhaps, Perhaps, Perhaps
10. It's Coming Down
11. Nugget
12. She'll Come Back To Me
13. Italian Leather Sofa
14. Sad Songs and Waltzes
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sábado, 11 de outubro de 2008

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

FUNK

MFSB - "Muthafunkinsonofabitch : The Truth Behind The Philly Legend" (2006)

Esta é uma maravilhosa coletânea de grupos (alguns obscuros) da Philadelphia que fizeram a cena funk do lugar - conhecida como "Funkadelphia" - brilhar entre 1968 à 1973.
As faixas deste álbum são todas instrumentais e muitas das gravações desta compilação foram remasterizadas dos discos originais pela primeira vez, dando pra notar na audição a crueza e o poder do som !
Sem dúvidas, um mergulho nas raízes do funk americano.

1. Interpretations - Trippin'
2. Brothers Of Hope - Nickol Nickol
3. Interpretations - Jason Pew Mosso (Part Two)
4. Hidden Cost - Bo Did It (Long Version)
5. Hidden Cost - Vibrations (Long Version)
6. Daley Diggers - I Can Dig It
7. Sam Reed Band - Ambassador'S Theme
8. Sam Reed Band - Jimmy Bishop Theme
9. Alliance - Cupid'S Holding
10. Cupit - Squeeze Your Knees
11. Race Street Chinatown Band - Egg Foo Wa Wa
12. Electric Indian - Keem O Sabe
13. French Connection - Monte Carlo
14. Electric Indian - My Cherie Amour
15. Pat & The Blenders - Just Because (Instrumental)
16. Ando Orchestra - Ando'S Theme
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THE BAMBOOS - "Side-Stepper" (2008)

Este é o terceiro trabalho deste grupo australiano que faz um som funk old school com muitos breaks de hip-hop e também eletrônic, e onde os metais tem grande destaque.
Fundado em 2001, The Bamboos é liderado pelo guitarrista Lance Ferguson e reúne em seu time o trompetista Ross Irwin, o baterista Danny Farrugia, o baixista Yuri Pavlinov, o teclista Dustin McLean, e os saxofonistas Anton Delecca e Philip Noy.No ano de 2006, foi uma das bandas de funk/nu funk mais aclamadas no cenário mundial.

1. Nightsport
2. Tears Cried feat. Kylie Auldist
3. Now That You Are Mine feat. Kylie Auldist
4. King Of The Rodeo feat. Megan Washington
5. Funky Buttercup
6. Can't Help Myself feat. TY0
7. One Man Entourage
8. Make It Real feat. Kylie Auldist
9. Move On feat. Paul MacInnes
10. The Side Stepper
11. Amen Brother
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PULP FUSION VOL 4 - "Fully Loaded" (1999)

Lançadas pelo selo SoulJazz, as coletâneas Pulp Fusion (divididas em 8 álbuns) são as cartas na manga de muitos produtores e DJ’s. Da pesada. Você encontrá pérolas lapidadas por gente grande, que sabe exatamente onde o acorde termina e a viagem começa...
São clássicos que levam a gente pra lá de Bagdad, com funk de primeiríssima linha, que se encontra com o jazz e rare grooves. Se houver mistura melhor no Planeta, quem criou a esconde muito bem...
Confira outros volumes destas coletâneas aqui, nas seções FUNK/GROOVES de : Dezembro/2007: Vol 3, Janeiro: Vol 7, Abril: Vol 5, Maio: Vol 8, Julho: Vol 2, Agosto: Vol 1 e Setembro: Vol 6.

1. Pick up the Pieces - A.A.B.B.
2. Hunk O Funk - Jack McDuff
3. Afro Strut - Nite-Liters
4. Sport - Lightnin' Rod
5. Cloudburst - Frank Strazzeri
6. Easin' In - Edwin Star
7. The Worm - Kimmy McGriff
8. Evolution - Magnum
9. Matrix - Dizzy Gillespie
10. Gangster Boogie - Chicago Gangsters
11. I'm Not So Sure - Milt Jackson
12. Your Mama Wants You Back - Betty Davis
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Morphine - "Cure For Pain"

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

EXPERIMENTAL ROCK

LES CLAYPOOL AND THE HOLY MACKEREL - "Highball With The Devil" (1996)

Leslie Edward Claypool - mais conhecido como Les Claypoool - baixista e multi-instrumentista do Primus, é um músico que ainda não descobriu os limites para a liberdade de sua música...
Neste trabalho solo (e precurssor de tantos outros), Les conseguiu inovar novamente. Além de produzir, arranjar, fazer a engenharia de som e lançar "Highball With The Devil", também toca bateria, violão e claro, há apresença marcante de suas fantásticas linhas baixo. O álbum também conta com participações especiais de Mark "Mirv" Haggard, Adam Gates, Jay Lane, Joe Gore, Charlie Hunter e Henry Rollins.

1. Running The Gauntlet
2. Holy Mackerel
3. Highball With The Devil
4. Hendershot
5. Calling Kyle
6. Rancor
7. Cohibas Esplenditos
8. Delicate Tendrils
9. The Awakening
10. Precipitation
11. George E. Porge
12. El Sobrante Fortnight
13. Granny's Little Yard Gnome
14. Me And Chuck
15. Carolina Rig
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FANTÔMAS - "Amenaza Al Mondo" (2001)

Liderado por Mike Patton, ex-vocalista do Faith No More, a escalação do Fantômas revelou-se perfeita tanto no papel como na prática. Com as guitarras sujas de Buzz Osborne (Melvins), o baixo jazzístico de Trevor Dunn (Mr. Bungle) e a bateria selvagem de Dave Lombardo (Slayer), a sonoridade pode ser considerada um lado B no universo do rock alternativo e experimental.
"Amenaza Al Mondo" é o primeiro trabalho do Fantômas e não conhece limites musicais, recebendo influências do heavy metal, noise rock, pop, jazz, experimentalismo, trilhas de filmes de terror, histórias em quadrinhos, filmes B e ficção científica, entre outras sandices bem caracteristicas da cabeça de Patton...

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PUNK ROCK

SUB - "Coletânea" (1982)

'Sub' é uma coletânea lançada originalmente em 1982 pelo selo Estúdios Vermelhos (de propriedade de Redson, do Cólera), e foi relançada em CD em 1999, pela Devil Records.
É uma das primeiras coletâneas de hardcore e punk rock da America Latina (a primeira é Grito Suburbano, com as bandas Cólera, Inocentes e Olho Seco), sendo respeitada e aclamada internacionalmente.
Inicialmente era para ser um álbum inteiro do Coléra, mas devido as idéias comunistas de Redson na época, ele resolveu chamar mais três bandas: Ratos de Porão, Psykóze e Fogo Cruzado.

Ratos de Porão
1. Parasita
2. Vida ruim
3. Poluição atômica

Cólera
4. X.O.T.
5. Bloqueio mental
6. Qto vale a libertdade Psykoze
7. Terceira guerra mundial
8. Buracos suburbanos
9. Fim do mundo

Fogo Cruzado
10. Desemprego
11. União entre punk’s do Brasil
12. Delinqüentes

Ratos de Porão
13. Não podemos falar
14. Realidades da guerra
15. Porquê Cólera
16. Histeria
17. Zero zero 1
8. Sub-ratos

Psykóze
19. Vítimas da guerra
20. Alienação do homem
21. Desilusão Fogo Cruzado
22. Inimizade
23. Punk inglês
24. Terceira guerra
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THE EXPLOITED - "Punks Not Dead" (1981)

Formado em 1980, em Edinburgo na Escócia, o The Exploited é simplesmente uma das mais importantes e influentes bandas punk de todos os tempos. O Exploited é parte dos primeiros momentos do Punk no Reino Unido juntamente com The Clash, entre outras grandes bandas.
"Punks Not Dead" é o álbum de estréia da banda e, com certeza, é um clássico e também um marco da chamada Segunda Onda do Punk, após o fim do Sex Pistols. Muito politizado (com letras contra a corrupção de políticos, o governo inglês, violência policial, guerras e religião), o disco é uma resposta - com 17 tijoladas sonoras - aos críticos da época que diziam que o punk estava acabado.

1. Punk's Not Dead
2. Mucky Pup
3. Cop Cars
4. Free Flight
5. Army Life
6. Blown To Bits
7. Sex & Violence
8. SPG
9. Royalty
10. Dole Q
11. Exploited Barmy Army
12. Ripper
13. Out Of Control
14. Son Of A Copper
15. I Believe In Anarchy
16. Dogs of War
17. What You Gonna Do
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CÓLERA - "Pela Paz Em Todo o Mundo" (1986)

A banda Cólera é um dos primeiros grupos de punk rock brasileiro, formado em 1979, em São Paulo, pelos irmãos Redson (Edson Lopes Pozzi, guitarra e vocais) e Pierre (Carlos Lopes Pozzi, bateria) e Helinho.
O Cólera participou da coletânea inaugural do movimento, Grito Suburbano (1982) e desde cedo destacou-se pela postura pacifista, antimilitarista e ecológica. 'Pela Paz em Todo o Mundo' é um clássico do punk rock brasileiro, e recordista de vendas tratando de um produção independente: 85 mil cópias.
Em 1987, o Cólera foi a primeira banda de punk rock brasileira a excursionar pela Europa, em circuito alternativo.

1. Medo
2. Funcionários
3. Somos Vivos
4. Alternar
5. Multidões
6. Direitos Humanos
7. Guerrear
8. Vivo na Cidade
9. Humanidade
10. Alucinado
11. Continência
12. Não Fome!
13. Adolescente
14. Em Setembro
15. Senhor Dirigente
16. Dê o Fora
17. Vida Desgraçada
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THRASHER SKATE ROCK VOL 4 - "Smash" (1990) *

Nos anos 80 o skate começa a ficar grande: muitas marcas especializadas, campeonatos e dinheiro circulando. O skate não estava mais tão associado ao surf como na época dos Z-Boys. Tinha já um estilo e atitudes próprias, com um tipo de roupa e música preferida.
A relação do skate com o punk rock foi se estreitando ao longo da década de 80 e o skate punk teve seu batismo oficial quando o fotógrafo da Thrasher Magazine (fundada em 1981), Morizen Foche (MoFo, vocalista do Drunk Injuns), organizou a primeira compilação da Thrasher Magazine em 83.
Lançando uma fita cassete por ano, a revista divulgava para seus leitores as bandas que de uma forma ou de outra, tinham a ver com o skate.
Postarei nos meses seguintes mais volumes destes verdadeiros clássicos nesta seção ! Stay tuned !!!

1. Skate Master Tate - Skaterock Rap
2. Steve Caballero - You will Go
3. McShred - McShred
4. Tupelo Chain Sex - America
5. Skip Engblom - The Other Side
6. Scram - Fear
7. Shredded Steale - Unsolved Mysteries
8. McShred - Taz
9. Cargo Cult - Amusement Park Disasters
10. Cargo Cult - Cargo Cult
11. Screaming Sirens - Heartbeat Train
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* Infelizmente sem a capa do disco.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

JAZZ

MILES DAVIS - "The Complete Bitches Brew Sessions" (1970)


Nesse álbum - um dos mais influentes, geniais e polêmicos da história - a densidade absoluta da música é quase sinfônica: momentos com 3 teclados (Chick Corea, Larry Young e Joe Zawinul) tocando acordes dissonantes e discordantes; 2 baixistas (Ron Carter e Dave Holand); o sinuoso timbre barítono do clarinete de Benny Maupin; o poderoso sax soprano de Wayne Shorter; o caos elegantemente controlado da guitarra de John McLaughlin e o time de 3 percussionistas pairam acima da silenciosa tempestade provocada pelo trompete em surdina de Miles.

Tudo é improvisado livremente, com influências do jazz modal, free improv,temas indianos,árabes e africanos, funk americano e blues. Dessa miscelânea sonora iria nascer um novo estilo de jazz, o Fusion, que seria uma das principais influências sonoras de boa parte do Rock Progressivo na primeira metade dos anos 70.

'Bitches Brew' vendeu meio milhão de cópias em 1 ano e alcançou o Top 10 americano - feito impressionante para um disco de jazz - e tornou Miles Davis mais "importante" do que havia sido durante mais de uma década. Ele conquistou a coroa do Rei do Jazz e a sustentou até sua morte, 20 anos depois.

O grande prazer de ouvir esse álbum é perceber que Miles além de só chamar músicos de primeira linha, fazia de bom usos deles, utilizando suas capacidades e talentos às vezes a exaustão.

Indispensável na sua discoteca de jazz.

Disco 1

1. Pharaoh's Dance
2. Bitches Brew
3. Spanish Key
4. John McLaughlin

Disco 2

1. Miles Runs The Voodoo Down
2. Sanctuary
3. Great Expectations
4. Orange Lady
5. Yaphet
6. Corrado 1/Corrado

Disco 3

1. Trevere
2. The Big Green Serpent
3. The Little Blue Frog (Alt.)
4. The Little Blue Frog (Mst.)
5. Lonely Fire
6. Guinnevere

Disco 4

1. Feio
2. Double Image
3. Recollections
4. Take It Or Leave It
5. Double Image

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

METAL

DEEP PURPLE - "Made In Japan" (1972)

Depois de uma turnê pela América durante o verão, o Deep Purple foi em Agosto para o Japão e gravou um álbum duplo ao vivo, para saciar os fãs locais, que cantavam cada palavra das letras nas 3 noites de shows em Osaka e Tóquio.
O vocalista Ian Gillan vinha sofrendo com uma inflamação na garganta e estava com "vergonha" de seus vocais, mas sua avaliação foi mais crítica do que a voz... A gravação foi feita sem overdubs e demonstrou a majestade nua e crua do Deep Purple no auge de seu poder."Highway Star" é o abre-alas com furiosos teclados, guitarra e percussão que se fundem com os gritos primais de Gillan. O guitarrista Ritchie Blackmore e o tecladista Jon Lord saem de si nos solos de "Lazy" e "The Mule" é puro virtuosismo de Ian Paice.
Lançado um ano depois na Inglaterra, Made In Japan já havia se tornado o disco mais vendido no país, e a essa altura, já tinha o status de clássico.

1. Highway Star
2. Child in Time
3. Smoke on the Water
4. Mule (Drum Solo)
5. Strange Kind of Woman
6. Lazy
7. Space Truckin'
8. Black Night
9. Speed King
10. Lucille
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BLACK SABBATH - "Paranoid" (1971)

O Black Sabbath é uma das forças mais sinistras da música dos anos 70 e foi um dos responsáveis por criar um novo estilo de rock'n'roll: o Heavy Metal.
O álbum já começa com "War Pigs", uma das melhores aberturas de discos de todos os tempos ! A mítica faixa-título vem logo depois, uma explosão de loucura que permanece até hoje como o hino clássico do Black Sabbath. "Iron Man" parece antecipar o movimento grunge....
'Paranoid' tornou a banda conhecida nos Estados Unidos e chegou ao 12º lugar nas paradas. A influência do Black Sabbath para tornar mais heavy o espectro rock é incalculável.

1. War Pigs/Luke's Wall
2. Paranoid
3. Planet Caravan
4. Iron Man
5. Electric Funeral
6. Hand Of Doom
7. Rat Salad
8. Jack The Stripper/Fairies Wear Boots
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Red Hot Chili Peppers - "Fight Like A Brave"



Classic, classic !!!!!

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

MPB

TOM ZÉ - "Estudando o Samba" (1975)

Um dos artistas mais geniais e controvertidos da MPB, o compositor, cantor, arranjador e ator Antônio José Santana Martins, o Tom Zé, aprendeu a gostar de música ouvindo rádio em Irará, sua cidade natal. Neste disco Tom Zé reuniu uma variedade de tipos e de formas rurais e urbanas do samba, dando a cada música a vestimenta que achou mais adequada.
"Estudando o Samba" traz uma enorme carga musical assimilada das festas religiosas e das serestas em que Tom participou em sua terra natal, passando pelo que viu e ouviu em suas andanças por Salvador, Castro Alves, Vila Velha, Rio de Janeiro, São Paulo... Até se misturar com a tropicália e uma variedade de tipos e de formas rurais e urbanas do samba.
Este álbum foi responsável pela reviravolta em sua carreira ao ser descoberto num sebo pelo músico David Byrne. Fascinado com as intervenções de Tom nas estruturas do principal gênero musical do país, Byrne lançou o compositor no mercado internacional por meio de seu recém-criado selo, Luaka Bop.

1. Mã
2. A Felicidade
3. Toc
4. Tô
5. Vai [menina amanhã de manhã]
6. Ui! [você inventa]
7. Doi
8. Mãe [mãe solteira]
9. Hein?
10. Só [solidão]
11. Se12. Índice
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ARNALDO BAPTISTA - "Loki ?" (1974)

Loki? é mais do que um disco estranho e até assustador. É uma obra-prima de uma mente genial e criativa e certamente o mais importante e brilhante disco do rock nacional. Também guarda o fato incomum de ser um disco de rock’n’roll à base de baixo, bateria, voz e piano. Nada de guitarras.
Passado mais de 30 anos, ele se mostra assustadoramente atual, apesar de alguns erros técnicos. Talvez Arnaldo quisesse mostrar nos erros técnicos os erros pessoais, ou talvez não tivesse mais cabeça em mexer em algo que lhe tinha sido tão caro. O disco mostra um Arnaldo Baptista tentando erradicar e entender seus demônios.
Logo após o lançamento, Arnaldo sofreria uma de suas primeiras internações, por causa da violência, potencializada pelas drogas. Sua vida seguiria num limbo, até o mal explicado acidente do hospital psiquiátrico, em 1981, quando se jogou do terceiro andar e ficou um tempo em coma. Para alguns, uma tentativa de suicídio. Para Arnaldo, apenas uma maneira de tentar fugir daquele horrível lugar.
Arnaldo hoje vive em Minas Gerais, tendo lançado um novo disco em 2004, Let It Bed e possui hoje até um site pessoal.

1. Será Que Eu Vou Virar Bolor?
2. Uma Pessoa Só
3. Não Estou Nem Aí
4. Vou Me Afundar na Lingerie
5. Honky Tonky (Patrulha do Espaço)
6. Cê Tá Pensando Que Eu Sou Loki?
7. Desculpe
8. Navegar de novo
9. Te Amo Podes Crer
10. É Fácil
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SAMBA

CARTOLA - "Entre Amigos" (1984)

Angenor de Oliveira (1908-1980), o mestre Cartola, é considerado por músicos como Nelson Cavaquinho e Paulinho da Viola como maior sambista de todos os tempos. Cartola não só o fundou a escola de samba Estação Primeira de Mangueira, como lhe deu nome e as cores verde e rosa (para quem dizia que as cores não combinavam, ele respondia : "Ora, o verde representa a esperança, o rosa representa o amor, como o amor pode não combinar com a esperança?").
Este álbum reúne os grandes sucessos do compositor carioca junto com sambistas da velha guarda, entre os quais: Nelson Sargento, Doca da Portela e Dona Neuma.

1. Brasil, terra adorada
2. Samba do operário
3. Rolam nos meus olhos
4. Se outro amor tentasse
5. Partiu
6. Festa da Penha
7. Deus te ouça
8. Interroguei uma rosa
9. Tu vais ao samba
10. Juca Malvado
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ORIGINAIS DO SAMBA - 1969

Grupo formado na década de 60 no Rio de Janeiro por ritmistas de escolas de samba, fixaram-se em São Paulo depois de excursionar pelo México e em 1968 acompanharam Elis Regina na música vencedora da I Bienal do Samba, "Lapinha", de Baden Powell e P.C. Pinheiro. No ano seguinte gravaram a música "Cadê Teresa", de Jorge Ben, que fez grande sucesso. Participaram de festivais e ganharam discos de ouro pela vendas de suas gravações, principalmente nos anos 70, combinando o canto uníssono, a roupa padronizada e boa dose de humor.
Excursionaram pela Europa e Estados Unidos, e foram o primeiro conjunto de samba a se apresentar no Olympia de Paris. Também tocaram com grandes nomes da música brasileira como Chico Buarque, Jair Rodrigues, Vinicius de Moraes.Um dos integrantes do grupo, Mussum, sairia para formar Os Trapalhões.

1. Cadê Tereza
2. O Rapaz Do Violão
3. Enlouqueci
4. No Morro É Assim
5. Bacubufo No Caterefofo
6. Despertar Do Lavrador
7. Sei Lá Mangueira
8. Domingo Da Rosa
9. Larga Do Meu Pé,Reumatismo
10. Não Ganha Se Não Quiser
11. Conto Chorado
12. Até Meu Final
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sexta-feira, 26 de setembro de 2008

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

ROCK

RAUL SEIXAS - "Novo Aeon" (1975)

Seu sétimo disco pode não ter vendido tanto quanto os anteriores (Gita, por exemplo, vendeu 600 mil discos enquanto que Novo Aeon apenas 60 mil), mas resume e refina o personagem multifacetado que Raul criava: egocêntrico ('Eu Sou Egoísta'), inseguro ('Para Nóia'), hedonista e liberal ('A Maçã'), hippie ('Sunseed'), roqueiro ('Rock do Diabo', 'A Verdade Sobre a Nostalgia'), e brasileiro comum, do dia-a-dia ('Caminhos', 'É Fim de Mês').
Mas são em épicos como 'Tente Outra Vez', 'Novo Aeon' e 'Tu És O MDC da MInha Vida' que Raulzito mostra que tem sangue azul, e as palavras "rock" e "brasileiro", aparentemente antagônicas, soam como uma só.
Este é sem dúvidas, um dos grandes trabalhos de Raul Seixas e item que não pode faltar na discoteca.

1. Tente Outra Vez
2. Rock do Diabo
3. A Maçã
4. Eu Sou Egoísta
5. Caminhos I
6. Tú És o MDC Da Minha Vida
7. A Verdade Sobre A Nostalgia
8. Para Nóia
9. Peixuxa (O Amiguinho dos Peixes)
10. É Fim do Mês
11. Sunseed
12. Caminhos II
13. Novo AeonDOWNLOAD


ULTRAJE A RIGOR - "Nós Vamos Invadir Sua Praia" (1985)

O Ultraje conseguiu com este disco fincar seu nome na história do rock nacional dos anos 80. 'Nós Vamos Invadir Sua Praia' foi lançado originalmente com a proposta de um repertório simples, dançante e com letras debochadas. E é difícil encontrar alguém que já não tenho ouvido ou saiba cantar pelo menos metade das músicas deste disco.
'Nós Vamos Invadir Sua Praia' foi um fenômeno na época, pela quantidade de músicas que tocavam nas rádios e nas pistas de dança! Na época, das 11 faixas do disco, 9 foram executadas em todas as rádios do país. Este disco é considerado um dos mais vendidos do Brasil e também um clássico do Rock Brazuca.

1. Nós Vamos Invadir Sua Praia
2. Rebelde Sem Causa
3. Mim Quer Tocar
4. Zoraide
5. Ciúme
6. Inútil
7. Marylou
8. Jesse Go
9. Eu Me Amo
10. Se Você Sabia
11. Independente Futebol Clube
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COLETÂNEAS

MOM - "Music For Our Mother Ocean"

Coletânea beneficente lançada em 3 volumes para levantar fundos para a Surfrider Foundation, organização americana dedicada à proteção dos oceanos e praias.
Muita gente boa deu sua contribuição, participando das coletâneas : Brian Setzer Orchestra, Ramones, Ben Harper, Beastie Boys, Pennywise, Primus, The Reverend Horton Heat, The Mighty-Mighty Bosstones, Dick Dale, Sublime, Soundgarden entre muitos outros...
Posto abaixo os volumes I e II. Enjoy !


VOLUME I (1996)

1. Opening - Various Artists
2. Good Times - Sprung Monkey
3. Gremmie Out Of Control - Pearl Jam
4. Honky Tonk - Brian Setzer Orchestra
5. California Sun - The Ramones
6. Bali Eyes - Porno For Pyros
7. Surfin USA - Pennywise
8. Surfin Bird - Silverchair
9. Wipeout - Gary Hoey With Donavon Frankenreiter
10. Never Give Up - Common Sense
11. I Can't Surf - The Reverend Horton Heat
12. Mama Nature - Pato Banton And The Reggae Revolution
13. Mr. Know It All - Primus
14. Sailin On - No Doubt
15. Army Of Me - Helmet
16. My Wave - Soundgarden
17. Quiet Warrior - Jewel
18. Hateful - Everclear
19. Blackwing - 7 Mary 3
20. Netty's Girl - Beastie Boys
21. Bad Fish - Sublime
22. Waggy - Blink-182
23. Closing - Various Artists
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VOLUME II (1997)

1. Intro - Pato Banton
2. Misirlou '97 - Dick Dale/Gary Hoey
3. I Get Around - Pennywise
4. Atta Girl - Sprung Monkey
5. V-12 Cadillac - Jewel
6. Ocean - The Mighty Mighty Bosstones
7. Fly Juice - Brian Setzer Orchestra
8. Tonight - Porno For Pyros
9. Hydroponic - 311
10. Barflies At The Beach - Royal Crown Revue
11. Paddle Out - Sublime
12. The Other Side Of The World - Dishwalla
13. Acid - Toad The Wet Sprocket
14. Dirty Magic - The Offspring
15. Excuse Me Mr. - Ben Harper
16. Angels Of The Silences - Counting Crows
17. Trouble On The Horizon - Jimmy Buffett
18. Summer In Paradise - The Beach Boys
19. The Blue Light Of The Underwater Sun - Moby
20. Ocean Warriors - Pato Banton
21. Giver Man - Sunchild
22. Closing - Dick Dale
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quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Divulgação : Concepción Glory Boys (Madrid, Espanha)

O Concepción Glory Boys foi formado em Madrid no final de 2005, e após várias mudanças em sua formação, o CGB é composto pelo duo Sergio (vocal e guitarra) e Emilio (vocal e bateria) com a intenção de canalizar, através da música, suas frustações pessoais e experiências das ruas do bairro de Concepción.

O duo faz um punk rock mod revival com influências de Cock Sparrer, Stranglers, Buzzcocks, Sex Pistols, Cockney Rejects, The Who, Adverts, Johnny Cash e Sham 69.

Agradeço ao pessoal do CGB pelo link gentilmente enviado ao Noise !

CONCEPCIÓN GLORY BOYS - "Cuando sueñes...ellos te ayudaran" (2008)

1. Parque Calero
2. Jueves
3. At The East End
4. Heroes
5. Rodolfo
6. Antiparquistas
7. Chico Swing
8. Mi Corbata
9. Madrid
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Para mais informações :

MySpace : www.myspace.com/concepciongb
E-mail : concepciongloryboys@gmail.com

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

A gravadora Sub-Pop e Movimento Grunge completam 20 anos

As Origens


Seattle, EUA, final dos anos 1980. Esta cidade norte americana estava prestes a se tornar o epicentro de uma sonoridade diferente no rock e um novo estilo de comportamento, que logo ficaria conhecido como "grunge" - em bom português, algo como "sujo" - e que, em pouco tempo, viraria uma febre global e influenciaria muitas bandas atuais.

O embrião de tudo foi uma banda chamada Green River, formada em 1984 por: Jeff Ament, Mark Arm, Steve Turner e Stone Gossard. A banda gravou 2 Eps : 'Come on Down' e 'Dry as a Bone' (raríssimos, já atigiram o status de cult) , e foi dissolvida após o lançamento dos EPs, dando origem a duas das mais importantes bandas do Grunge: Pearl Jam e Mudhoney.

Entretanto, foi a partir da separação do Green River que o grunge começou a fazer seus encaixes, multiplicando bandas e encorpando o movimento. Mark Arm e Steve Turner formaram o Mudhoney. Stone Gossard e Jeff Ament entraram para o já existente Mother Love Bone.


As bandas e suas influências musicais


Com a morte do vocalista do Mother Love Bone, Andrew Wood, os membros remanescentes resolveram gravar um tributo em sua homenagem. Para a empreitada foram escalados outros amigos: os músicos do Soundgarden e Eddie Vedder. O projeto recebeu o nome de Temple of the Dog e daí para a formação do Pearl Jam foi um pulo.

Outra grande banda que despontava era o Alice in Chains. Formada como uma glam rock band em 87, foi se estruturando nas características do movimento e acabou sendo outro de seus maiores expoentes. Costuma-se dizer que o Alice in Chains foi a banda que teve o mundo aos seus pés e jogou tudo para o alto.

O Stone Temple Pilots foi outro grupo surgido na mesma época, sob as mesmas influências, apesar de ser de San Diego, Califórnia.

O Screaming Trees, liderado por Mark Lanegan também fez parte da cena, mas não chegou a ser um nome tão bem sucedido comercialmente quanto os outros.

É inegável que o Nirvana foi a banda que atraiu os olhos de todo o mundo para Seattle, no que a mídia denominou como 'fenômeno grunge'. Outras bandas importantes foram The Melvins (da qual Kurt Cobain era fã confesso) e TAD.

Muitos desses músicos de Seattle tinham influências ecléticas, que iam de Bad Brains a Iron Maiden, sendo que por este motivo é tão comum ler que a "cena de Seattle" e seu som, o Grunge Rock, é o "encontro do punk com o heavy metal". As guitarras distorcidas se assemelham ao metal dos anos 70, já a atitude e as letras confessionais foram inspiradas no movimento punk.

Outras influências claras na sonoridade grunge são Led Zeppelin, Aerosmith, Kiss, Cheap Trick, MC5, Neil Young, New York Dolls, Ramones, Sex Pistols, The Germs, The Heartbreakers, Flipper e artistas que fizeram a transição da década de 80 para a 90 como REM, Husker Du, The Replacements, Sonic Youth, Dinosaur Jr., Pixies e Jane's Addiction.

Sub-Pop


A famosa gravadora Sub-Pop, criada pelas mãos de Bruce Pavitt e Jonathan Poneman, foi o estopim inicial do movimento. Nos idos de 1988 a pequena gravadora passou a apostar em algumas bandas de rock daquela região. O que não passava de uma experiência, rapidamente se transformou numa fonte muito rentável para seus donos.

Na Sub-Pop, onde as gravações pareciam feitas em garagens, os produtores tentavam conservar as características musicais de cada banda. A produção dos álbuns ficava a cargo do famoso Jack Endino (os brasileiros do Titãs embarcaram na onda e chamaram o cara para produzir Titanomaquia, o álbum mais pesado da banda).

"As bandas refletiam uma juventude que se sentia renegada pela sociedade, as letras falavam de angústia e tinham um certo sarcasmo", recorda o músico Kid Vinil, fã de carteirinha do movimento e, principalmente, do Mudhoney, que, naquele ano de 1988, lançava a obra fundamental do novo estilo, o clássico "Superfuzz Bigmuff", pelo selo Subpop.

A mesma gravadora logo em seguida também traria ao mundo o não menos visceral "Bleach", estréia do Nirvana, estabelecendo de uma vez por todas a cena grunge. Pelas ruas, uma multidão de jovens vestindo jeans surrados, tênis velhos e, é claro, a indispensável camisa xadrez de flanela, símbolo maior da nova onda.

Outras bandas foram se enfileirando junto a pioneira Mudhoney, lançadas pela mesma Subpop, como Soundgarden e Temple of the Dog. Mas quem colocou Seattle definitivamente para a história foi o Nirvana. "Ninguém chegou nem perto da sonoridade deles", afirma, em entrevista ao Folhateen, Jack Endino, amigo de Kurt e produtor de obras fundamentais do grunge ("Superfuzz Bigmuff" e "Bleach").

O tempo que passou ao lado do mito, diz ele, só fez crescer uma grande admiração. "Kurt era um cara encantador, verdadeiro e apaixonado por música", lembra o produtor, que atualmente trabalha com a banda Flypper -criada em 1979 e, segundo o produtor, teria sido fonte inspiradora para o som de Seattle. "Desde o inicio, a Flypper exerceu influência sobre Nirvana, Melvins e muitos outros grupos."


A queda


A partir do disco "Nevermind", de 1991, o Nirvana se tornou a banda mais popular do mundo, empurrando para o sucesso outros conterrâneos, como Pearl Jam e Alice in Chains. "As gravadoras sacaram que podiam ganhar muito dinheiro e começaram a assinar com tudo que era banda que se dizia grunge", diz Vinil.

Não demorou para que os tubarões da indústria fonográfica crescessem os olhos para o fenômeno. Em pouco tempo a supergravadora Geffen comprou os direitos do selo Subpop e do Nirvana e fez com que a banda vendesse milhões de discos. O próprio Kurt não conseguiu conviver com tanta exposição à mídia o que, junto com o excesso de drogas, acabou levando-o ao suicídio em 1994. Começava o declínio do grunge.

Muitos acreditam que a atitude grunge de ser absolutamente contra as instituições sociais e em prol da não cooperação com a mídia acelerou o seu fim. Outros dizem que a morte de Kurt Cobain foi o ponto final. O fato é que o movimento foi definhando: o Soundgarden acabouem 1997, Alice in Chains morreu na praia quando uma overdose matou o vocalista, o Nirvana murchou quando Cobain se suicidou, o Pearl Jam continua fazendo música, mantém algumas raízes, mas a sonoridade já não é mais a mesma daquela época...

Ainda assim as grandes gravadoras achavam que poderiam faturar mais e começaram a inventar um "subgrunge", lançando clones de Nirvana e Pearl Jam, como Silverchair, Creed e Bush. "Isso foi depreciando cada vez mais a idéia musical plantada inicialmente pela Subpop", conta Kid Vinil.

20 anos de Sub-Pop


Mas grandes nomes que se destacaram em Seattle continuam na ativa, como Mudhoney e Pearl Jam, por isso, apesar de menos grunge, a gravadora americana decidiu comemorar o aniversário de 20 anos.

Aqueles cabeludos desgrenhados de Seattle construíram uma ponte entre o anonimato e o sucesso, sem ter que apelar para jogadas de marketing ou produções muito elaboradascomo grande parte das bandas atuais. Era a música, crua e simplesmente, que chamava a atenção do público e, conseqüentemente, do sucesso. E é justamente essa característica que é tão almejada pelos artistas contemporâneos.

Para relembrar os bons e velhos tempos, o selo Sub Pop reuniu seu cast no festival Sub20, realizado em meados de julho em Seattle, naturalmente.

A melhor parte, na opinião do produtor Jack Endino, que acompanhou tudo de perto, foi um show "secreto" em um pequeno clube, onde as bandas The Fluid e Green River tocaram para 120 pessoas. "O mais fantástico foi ver a Green River, eles não tocavam juntos há 20 anos", destaca.

No total, mais de 20 bandas tocaram nos dois dias do festival, entre elas as novatas Foals (que vem ao Brasil em novembro), Red Red Meat e Flight of the Conchords.

Fotos das bandas de cima para baixo : Green River, Mudhoney, Mother Love Bone, Soundgarden, The Melvins, Nirvana e Pearl Jam.

Fontes: Carlos Minuano - Folha On Line ; Anna Emília Soares - Jornal Comunicação; Luciana Maria Sanches - Omelete


MUDHONEY - "Superfuzz Bigmuff Plus Early Singles" (1990)

1. Touch Me I'm Sick
2. Sweet Young Thing Ain't Sweet No More
3. Hate The Police
4. Burn It Clean
5. You Got It (Keep It Outta My Face)
6. Halloween
7. No One Has
8. If I Think
9. In 'n' Out Of Grace
10. Need
11. Chain That Door
12. Mudride
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NIRVANA - "Nevermind" (1991)

1. Smells Like Teen Spirit
2. In Bloom
3. Come As You Are
4. Breed
5. Lithium
6. Polly
7. Territorial Pissings
8. Drain You
9. Lounge Act
10. Stay Away
11. On A Plain
12. Something In The Way
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SOUNDGARDEN - "Superknown" (1994)

1. Let Me Drown
2. My Wave
3. Fell On Black Days
4. Mailman
5. Superunknown
6. Head Down
7. Black Hole Sun
8. Spoonman
9. Limo Wreck
10. The Day I Tried To Live
11. Kickstand
12. Fresh Tendrils
13. 4th Of July
14. Half
15. Like Suicide
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THE MELVINS - "Stoner Witch" (1994)

1. Skweetis
2. Queen
3. Sweet Willy Rollbar
4. Revolve
5. Goose Freight Train
6. Roadbull
7. At The Stake
8. Magic Pig Detective
9. Shevil
10. June Bug 11. Lividity
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SOUNDTRACK

FULL METAL JACKET (1987)

Muito da força de 'Nascido Para Matar' (o título do filme no Brasil) de Stanley Kubrick havia sido perdida antes mesmo dele ser lançado, devido ao enorme sucesso artístico do anterior 'Platoon' (Oliver Stone - 1986), que traçou um olhar decisivo sobre a guerra do Vietnã e viria a gerar inevitáveis comparações entre os dois filmes. Mas mesmo assim, 'Full Metal Jacket' é considerado por muitos o melhor filme já feito sobre a guerra do Vietnã, ao lado de "Apocalipse Now', de Francis Ford Coppola.
O ótimo uso das canções da trilha sonora - empregadas neste filme com uma freqüência maior que em qualquer outra obra anterior do diretor - complementa muito bem o trabalho, e é assinado pela sua filha, Vivian Kubrick, creditada sob o pseudônimo Abigail Mead.

1. Full Metal Jacket - Abigail Mead/Nigel Goulding
2. Hello Vietnam - Johnny Wright
3. Chapel Of Love - The Dixie Cups
4. Wooley Bully - Sam The Sham And The Pharoahs
5. I Like It Like That - Chris Kenner
6. These Boots Are Made For Walking - Nancy Sinatra
7. Surfin' Bird - The Trashmen
8. The Marines' Hymn - The Goldman Band
9. Transition - Abigail Mead
10. Parris Island - Abigail Mead
11. Ruins - Abigail Mead
12. Leonard - Abigail Mead
13. Attack - Abigail Mead
14. Time Suspended - Abigail Mead
15. Sniper - Abigail Mead
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KILL BILL VOL 1 (2003)

Os filmes de Tarantino são aqueles raros exemplos de produções em que a seleção musical tem uma importância fundamental, funcionando tão bem quanto uma trilha incidental original.
Kill Bill Vol. 1 é o primeiro filme de Tarantino que conta com músicas especialmente compostas para ele. Quentin construiu uma trilha sonora resgatando, de sua discoteca particular, canções antigas e temas de outros filmes.
O álbum é uma salada musical com referências de filmes sobre a yakuza (a máfia japonesa) e spaghetti-western, com sonoridades retrô indo da surf music à trilhas de seriados dos anos 60.

1. Bang Bang (My Baby Shot Me Down) - Nancy Sinatra
2. That Certain Female - Charlie Feathers
3. The Grand Duel - (Parte Prima) - Luis Enrique Bacalov
4. Twisted Nerve - Bernard Herrmann
5. Queen of the Crime Council - Julie Dreyfus
6. Ode to Oren Ishii - RZA
7. Run Fay Fun - Isaac Hayes
8. Green Hornet - Al Hirt
9. Battle Without Honor or Humanity - Tomoyasu Hotei
10. Don't Let Me Be Misunderstood - Santa Esmeralda
11. Woo Hoo - 5.6.7.8's
12. Crane-White Lightning - RZA
13. The Flower of Carnage - Meiko Kaji
14. The Lonely Shepherd - Zamfir
15. You're My Wicked Life - David Carradine
16. Ironside - Quincy Jones
17. Super 16 - NEU!
18. Yakuza Oren 1 - RZA
19. Banister Fight - RZA
20. Flip Sting
21. Sword Swings
22. Axe Throws
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sexta-feira, 19 de setembro de 2008

JAZZ

CHICK COREA - "Friends" (1978)

Armando Anthony Corea começou a tocar piano aos quatro anos e desde cedo escutava tanto os mestres do jazz como os mestres da música clássica. Chick Corea é, sem dúvida, um dos mais versáteis e técnicos pianistas da atualidade.O estilo de Corea é multifacetado, adaptando-se aos diferentes tipos de instrumentos que utiliza - piano acústico, piano elétrico, teclados portáteis e sintetizadores.
"Friends" é um dos melhores trabalhos solo de Chick, onde o pianista consegue criar grandes sonoridades, seja no piano acústico ou elétrico, acompanhado de Joe Farrell (sax soprano, sax tenor e flauta), Eddie Gomez (baixo) e Steve Gadd (bateria).

1. The One Step
2. Waltse For Dave
3. Children's Song: No.5
4. Samba Song
5. Friends
6. Sicily
7. Children's Song: No.15
8. Cappucino
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AZIMUTH - "Butterfly" (2008)

O grupo brasileiro Azimuth começou sua carreira no começo da década de 70, quando Marcos Valle (um dos grandes nomes da bossa nova) os convidaram para uma participação em um álbum. Pouco conhecido do grande público brasileiro, mudaram-se para os Estados Unidos no princípio da década de 80 e lançaram vários discos pela gravadora Milestone, que não saíram no Brasil.
O estilo do Azimuth foi batizado de MPB Jazz, com uma fusion bem original de samba, funk e jazz. A banda está sempre bem posicionada nas paradas internacionais de jazz e antenada com novas tendências, e muitos discos do Azimuth só saíram no Brasil por iniciativa dos músicos. Uma lástima, pois é um dos grupos mais finos de jazz do Brasil e um dos mais respeitados do mundo.

1. Butterfly
2. Os Cara La
3. Meu Doce Amigo
4. Caititu
5. Avenida Rio Branco
6. New Dawn
7. Triagem
8. Hole In One
9. Morning
10. Next Summer In Rio
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quinta-feira, 18 de setembro de 2008

BIOGRAFIA - MINISTRY

Ministry, uma das bandas mais pesadas de todos os tempos, é sinônimo de Rock Industrial. Foi a primeira a unir os riffs do Heavy Metal com bateria eletrônica, sintetizadores e samplers.

É difícil falar sobre a importância do Ministry para as variantes do Heavy Metal tradicional que viriam a surgir mais à frente, mas basta dizer que, sem Ministry, bandas como Nine Inch Nails, Rammstein, White Zombie, Fear Factory, Skatenigs e até Slipknot não existiriam (e muitas outras ...)

A sonoridade pioneira da banda também serviu paraa turma que gostava de metal ou rock pesado quebrar o preconceito com a sonoridade eletrônica, e vice-versa. Mas não podemos falar que o Ministry era um grupo comercial ou que tinha um som acessível, porque isso não refletia de jeito nenhum realidade da banda.


Início

O líder Alain Jourgensen nasceu em Cuba, em 1958. Filho de refugiados, mudou-se para os Estados Unidos com sua mãe e passou a pular de cidade em cidade.

Trabalhou como DJ em rádios até criar o grupo Special Affect, junto com Frankie Nardiello (My Life With the Thrill Kill Kult), mais conhecido como Groovie Mann. Em 1981, com o baterista Stephen George, montou em Chicago o Ministry e lançou o single Cold Life, pelo selo Wax Trax!, com um som muito próximo ao feitos por grupos como Human League e Thompson Twins.


1983


Assinam com a gravadora Arista, por onde lançam 'With Sympathy', mantendo a mesma linha do trabalho anterior, o synthpop. Jourgensen disse, numa entrevista à revista Kerrang!, que o álbum não valia nem para ser roubado e que tinha sido gravado sob pressão da gravadora.

Insatisfeito com o resultado, Jourgensen volta a trabalhar com a Wax Trax, gravando diversas músicas com um estilo totalmente diferente e surge o projeto Revolting Cocks.

1986


'Twitch' (uma coletânea com os singles do grupo, sendo que metade das faixas são remixes) é lançado pela Sire Records. É um álbum mais denso de que o seus primeiros lançamentos, já contando com vários samplers.

Durante a turnê do disco Jourgensen conhece Paul Barker, baixista do The Blackouts, e à partir daí forjam uma parceria que duraria quase 20 anos. Também neste ano o Ministry embarca numa turnê européia ao lado do Front 242, é aí que o som do grupo começa a ficar mais pesado.

1987


Jourgensen trabalha com Nivek Ogre, do Skinny Puppy, no projeto PTP e resolve reativar o Ministry, agora com o baixista Paul Barker como membro oficial. O baterista Willian Rieflin, Mike Scaccia na guitarra e o vocalista Chris Connelly entraram no time como colaboradores.

Com esta formação lançam 'The Land of Rape and Honey', o divisor de águas da banda. Quebrando todos os conceitos vigentes, abusando dos samplers, sintetizadores, guitarras e vocais distorcidos, foi o pontapé inicial no que viria a ser conhecido como rock industrial. É deste álbum os primeiros hits do grupo, como Stigmata e The Missing, além da faixa título.

1989


Dois anos depois lançam 'The Mind is a Terrible Thing to Taste', seguindo à risca o estilo criado no álbum anterior. Um mix de guitarras pesadíssimas ligadas ao thrash metal junto com um ótimo trabalho de percussão e quilos de sintetizadores, dando forma ao pesadelo industrial que seria a marca registrada do Ministry.

Boa parte dos clichês do estilo feitos hoje em dia tem como influência direta este trabalho. Destaque para a faixa Thieves, que fez muito sucesso nas baladas indies aqui no Brasil, nos anos 80.

1990/1991


'In Case You Didn´t Feel Like Showing Up', álbum gravado ao vivo, reflete a turnê de The Mind Is... e agrega novos colaboradores para a banda: o baterista Martin Atkins e o guitarrista Willian Tucker.

Logo depois do lançamento do álbum ao vivo, Jourgenses volta-se para o Revolting Cocks, contando com a participação da dupla do Front 242 no projeto. Além do Revolting Cocks ele trabalha com Jello Biafra no projeto Lard e Trent Reznor (do Nine Inch Nails) com o 1000 Homo DJs e cria vários outros projetos: Acid Horse, Pailhead e Pigface.

O Ministry volta ao trabalho com o single Jesus Built My Hotrod, música co-escrita por Gibby Haynes do Butthole Surfers e que contou com uma super-exposição na MTV, antecedendo o álbum 'Psalm 69', lançado no ano seguinte. Este primeiro single foi muito executado pelas rádios rock brasileiras. O disco bateu no top 30 das paradas americanas e conseguiu disco de platina, tudo graças a leve ajuda que a MTV deu, veiculando massivamente os clipes de N.W.O. e Just One Fix. No mesmo ano o grupo toca no Lollapalooza, com um novo guitarrista, Louis Svitek.

1995


Independente do sucesso de Psalm 69, o excesso de drogas e problemas com a justiça fizeram o grupo perder muito tempo entre um lançamento e outro. A banda entrou em um acentuado processo de decadência e o grande número de projetos paralelos de Al Jourgensen e Paul Barker atrapalhou muito a criatividade da banda culminando com o disco mais fraco e criticado da carreira, 'Filth Pig'.

Jourgensen, então, volta a se dedicar a um de seus projetos e grava o primeiro disco do Lard, 'The Last Temptation of Reid' em parceria com Jello Biafra. Este álbum é um verdadeiro clássico do rock industrial, e Al se redime do fiasco de 'Filth Pig' .


1999/2001


Só neste ano um novo single do Ministry é lançado, Bad Blood, que entrou na trilha sonora do primeiro filme da série Matrix, abrindo o caminho para 'Dark Side of the Spoon'. O título deste álbum (O lado Negro da Colher) é uma referência aos problemas com o uso de heroína por parte dos membros da banda. O Ministry é indicado ao Grammy de 2000 com a música Bad Blood, mas perdem o prêmio para o Black Sabbath. Logo depois são dispensados da gravadora Warner.

Mostrando que os problemas nunca chegam sozinhos, o grupo estava escalado para se apresentar no Ozzfest, mas foi deixado de lado pela produção do evento. A saída da Warner também atrapalhou o lançamento de três discos ao vivo, pela Ipecac Records (de Mike Patton), baseados em material da turnê Psalm 69. Dos três discos prometidos, apenas um, o Live Psalm 69 Tour, foi realmente lançado na época ( um novo título, Psalm 69 Live, sairia em 2004).

Em 2001 o grupo participa do filme A.I., de Steven Spielberg, e grava uma canção para a trilha, a música é lançada na coletânea Greatest Fits. Apesar da grande divulgação o single não vende nada, mas ajuda o grupo a assinar um contrato com a Sanctuary Records. Pela nova gravadora sai o álbum 'Sphinctour', um trabalho ao vivo, feito sob medida para os fãs que ficaram desapontados com o não lançamento dos álbuns ao vivo, prometidos pela Ipecac Records.

2003


É lançado um novo disco com músicas inéditas, 'Animositisonmina', marcando a volta da banda ao som feito em Psalm 69, ou seja, a volta de riffs furiosos e baterias eletrônicas na velocidade da luz.

O destaque do álbum é uma cover para The Light Pours Out Of Me, do Magazine.

2004

O baixista Paul Barker deixa o Ministry e Jourgensen convidou outros músicos para criar 'The Houses Of The Molé', e de acordo com várias críticas, a ressurreição do Ministry. The Houses Of The Molé é um fenomenal disco de rock pesado, com a conhecida mistura de industrial e metal que fez a fama do Ministry, e onde quase todas as faixas começam com a letra W (referência a George W. Bush, odiado pela banda).

No mesmo ano sai o disco 'Twiched', lançado apenas na Inglaterra, com versões para as músicas do álbum 'Twiche', de 1985.


2006

O disco Rio Grande Blood é lançado e o presidente norte-americano George W. Bush mais uma vez é alvo de boa parte das letras, que trazem gritos de revolta da população, trechos de discursos e palavras que se repetem. Além de Jourgensen, o line up no disco conta com Paul Raven (Killing Joke) no baixo, Tommy Victor (Prong), Mike Scaccia nas guitarras e Joey Jordison (Slipknot) na bateria.


2007

Com o lançamento do álbum 'The Last Sucker' é fechada a trilogia conceitual contra o governo do atual presidente norte-americano George W. Bush, iniciada por 'Houses of the Mole' e seguida de 'Rio Grande Blood'. Em julho deste ano também foi lançado o álbum 'Rio Grande Dub' com versões remixadas do disco 'Rio Grande Blood' (2006).


2008

Al Jourgensen cumpre sua promessa feita em 2006 e anuncia oficialmente o fim do Ministry após a turnê C-U-La Tour, iniciada em 26 de março e com a última apresentação em Dublin, em 26 de Julho. Entre os motivos para o término das atividades, ele destacou a manutenção de seu novo selo, 13th Planet Records, a produção de bandas, projetos paralelos e, principalmente, evitar que o Ministry se torne uma caricatura: "and doing crappy Aerosmith and Rolling Stones albums 30 years later", segundo as palavras de Al Jourgensen.

Triste ainda é constatar que a trilha dessa despedida é simplesmente um dos álbuns mais destruidores da carreira do Ministry, 'The Last Sucker'. Fica aquela sensação que o Ministry ainda teria muito mais para oferer.

O fim da banda deixa o mundo mais careta, mal-humorado e politicamente correto. Com a saída do baixista, ex-parceiro e único colaborador fixo Paul Barker em 2003 , o Ministry termina sua existência da mesma forma como começou - pelas mãos de Alain Jourgensen, como uma one-man-band.

Abaixo segue a trilogia anti-Bush criada por Al Jourgensen e seus asseclas:


HOUSES OF THE MOLÉ (2004)

1. No W
2. Waiting
3. Worthless
4. Wrong
5. Warp City
6. WTV
7. World
8. WYKJ
9. Worm
10. 23
11. 69
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RIO GRANDE BLOOD (2006)


1. Rio Grande Blood
2. Senor Peligro
3. Gangreen
4. Fear (Is Big Business)
5. Lies Lies Lies
6. The Great Satan
7. Yellow Cake
8. Palestina
9. Ass Clown
10. Khyber Pass
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THE LAST SUCKER (2007)

1. Let's Go
2. Watch Yourself
3. Life Is Good
4. The Dick Song
5. The Last Sucker
6. No Glory
7. Death & Destruction
8. Roadhouse Blues
9. Die In A Crash
10. End Of Days (Pt. 1)
11. End Of Days (Pt. 2)